No Brasil onde a população passa de mais de 200 milhões de habitantes e que 51% são mulheres a desigualdade de gênero é muito evidente. Essa disparidade é muito visível em dados da participação de mulheres em cargos de liderança e em trabalhos domésticos.
As mulheres dedicam o dobro de tempo que os homens em cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, quando elas dedicam 21,4 horas semanais eles dedicam apenas 11 horas.
Mesmo sendo mais instruídas que os homens, na relação de pessoas com nível superior completo o índice entre os homens é de 15,1% e entre as mulheres 19,4% , elas recebem 77,7% dos salários dos homens. Sendo que essa diferença é ainda mais elevada em cargos de diretores e gerentes em que ganham apenas 61,9% do rendimento dos homens.
Além dessa diferença nos salários, a participação delas em membros dos conselhos é de apenas 7,2%, em funções de gerência de 42,4% e de diretoria apenas 13,9%. Um estudo realizado pela Fundação Lean In, nos EUA, apontou que 62% dos contratados ou promovidos para a primeira gerência são homens, ou seja, elas quase não têm oportunidade de estar em grandes cargos, mesmo sendo mais instruídas.
A liderança feminina é muito importante para formar igualdade de gênero dentro de uma empresa e consequentemente contribuir para a igualdade na sociedade. Para que cada vez mais tenhamos essa igualdade é necessário ter políticas públicas que garantem diversidade, oportunidades e paridade nos salários.
No mês da mulher colocamos em pauta a carga histórica da constante luta das mulheres por seus direitos e garantias.
No mês da mulher queremos mais que uma simples parabenização, flores e chocolate. Queremos igualdade!!!
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