No post de hoje iremos falar sobre um assunto que envolve a Engenharia Bioquímica, a fermentação: mais especificamente sobre a Kombucha
Quando se fala de kombucha imaginamos um processo muito complexo, mas na verdade é muito mais simples do que parece. Hoje vamos comentar um pouco sobre essa bebida, para te ajudar a entrar nesse universo da fermentação.
Mas afinal, o que é uma Kombucha?
É uma bebida probiótica, levemente ácida, obtida a partir da fermentação de um mosto a base de chá através dá ação de um biofilme chamado SCOBY.
Tá, entendi, mas quais seus benefícios?
Vamos citar alguns dos seus muitos benefícios. Dentre eles, está a regeneração e reposição da flora intestinal: por possuir uma grande carga de bactérias “boas” que auxiliam na digestão e no combate a bactérias “más”; inibe as enzimas que absorvem o açúcar: assim, melhora a concentração de açúcar no sangue e possui ação antioxidante e desintoxicante.
Gostei, mas como posso produzir minha própria Kombucha?
Bem, de forma direta, para fazer uma kombucha precisamos de 3 coisas: umchá adocicado (pode ser qualquer chá, tá bom?), uma colônia de bactéria (aqui comentamos sobre o SCOBY, mas outras podem ser utilizadas) e tempo! (mas calma, não é o seu tempo. É o tempo dos microrganismos realizarem o processo, que varia de 20 a 30 dias).
Durante esse tempo, as bactérias e leveduras se alimentam do açúcar e produzem substâncias probióticas, são elas: o ácido glucurônico, ácido acético, ácido glucônico, ácido láctico, vitaminas, aminoácidos, e algumas substâncias antibióticas.
Dentre essas substancias, o álcool também é produzido, chegando a um percentual de 0,5% a 1%, que ajuda na preservação da bebida, assim como os ácidos!